De nada adianta um programa nutricional maravilhoso ou uma série incrível de exercícios físicos se estamos desequilibrados emocionalmente e não conseguimos segui-lo.
Ouvimos da Maju (@projetochuchu) uma história que se repete com a maioria das pessoas: um enorme histórico de tentativas de emagrecer, investimentos em diversos métodos e dietas que começam bem, mas não são levados a diante. Mas porque isso acontece e é tão comum? A conhecida frase “mente sã em corpo são” pode nos ajudar a entender. Ela significa que tanto o bem estar físico quanto o mental são importantes para nossa saúde e nosso equilíbrio. Na verdade, o corpo e a mente são instâncias totalmente interligadas, se influenciam e se afetam o tempo todo, e o que acontece em um deles tem efeitos no outro. A alimentação e os exercícios físicos são partes fundamentais na busca de um estilo saudável e de maior qualidade de vida, porém sabemos que esse equilíbrio depende também da nossa mente, nossas emoções, pensamentos, etc. De nada adianta um programa nutricional maravilhoso ou uma série incrível de exercícios físicos se estamos desequilibrados emocionalmente e não conseguimos segui-lo.
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Na nossa sociedade, a alimentação tem um enorme valor cultural e social: a comida está ligada a diversos eventos e sentimentos… Usamos a comida para comemorar, para nos reunir, para presentear, para aplacar uma ansiedade ou para lidar com a tristeza, por exemplo. O problema é que algumas pessoas por não estarem equilibradas emocionalmente tornam isso um hábito, um padrão, e começam a ter uma relação disfuncional com a alimentação, “descontando” na comida todas as suas emoções, boas e ruins. Comer passa a estar a serviço de outras necessidades que não tem nada a ver com matar a fome e o alimento torna-se a “muleta” emocional para se lidar com qualquer dificuldade. Chegamos então no ponto inicial da nossa conversa: começo uma nova dieta cheio de animação, mas diante da primeira frustração ou tristeza recorro ao chocolate. Desmotivado com meus deslizes, abandono mais uma tentativa…
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A psicoterapia pode ser um grande aliado nesses casos, fornecendo um suporte para a pessoa compreender suas emoções e construir outras formas de lidar com elas. Sei que para muitas pessoas procurar um psicólogo para auxiliar no processo de emagrecimento seria um último recurso, pensado apenas em casos de graves transtornos alimentares, como obesidade, anorexia ou bulimia. Mas é exatamente o contrário! A terapia pode ser o pontapé inicial para a mudança dessa forma cristalizada de lidar com a comida. Nossa proposta, como já foi dito no primeiro post do projeto, é fazer um acompanhamento da Maju da forma mais multi-disciplinar possível. Por isso, além do acompanhamento nutricional e do plano de treinamento, ela será acompanhada por mim semanalmente, em um tratamento psicoterápico. Compreendemos que cuidar da mente e tão importante quanto malhar ou se alimentar bem e que dessa forma a ajudaremos a construir uma relação mais saudável com os alimentos, com seu corpo e, é claro, com a vida!
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Oi, Mabel! Vc teria um profissional que atenda em Niterói, para indicar? Obrigada.
Oi Camila, infelizmente não. Você não é a primeira pessoa que me pergunta isso. Só tenho mesmo indicações no Rio. Beijos
Oie!
Comecei hoje minha terapia com o psicologo, para compulsividade alimentar, quando temos ciência do nosso problema, fica tudo mais facil.
Beijso
Oi Vanessa, concordo com você: a conscientização daquilo que está nos impedindo a melhorar é o início de um processo de mudança! Boa sorte no seu tratamento! Beijos
Oi Oi!
Acompanho a Maju no insta e tô torcendo super por ela!
Segue firme gata! Tá cada dia melhor!
Eu tbm estava querendo começar terapia há tempos e nunca dava jeito. Quando a maju postou no insta que tinha começado me animei novamente a procurar um (a) terapeuta.
Bjo Bjo
Letícia, ótima notícia! A decisão de fazer terapia nem sempre é fácil, pois é um tratamento que requer investimento (do ponto de vista prático, mas também emocional!) mas tenho certeza que você não vai se arrepender! Beijos