Comer na rua pode ser um desafio, mas é ainda mais desafiante quando suas opções são limitadas e você não tem para onde ir. Comer besteira? Passar fome? Nada disso, a gente te ajuda!

Como vocês sabem, estávamos viajando semana passada, tínhamos um planejamento para trazer muito conteúdo legal para vocês, porém eu fiquei SUPER doente logo no 4º dia de viagem. Não lembro a última vez em que isso me aconteceu, mas fiquei literalmente de cama durante 5 dias, apenas levantava para comer :(. Foi super chato e frustrante diante de todos os planos que tínhamos, mas as vezes a vida nos traz essas surpresas e eu acredito que sempre tem um motivo :). Durante esses dias, a dieta acabou indo para o brejo! Logo que comecei a me sentir um pouco melhor, que foi 2 dias antes de partir (ninguém merece, né?), voltei para a minha rotina de alimentação.

Porém, já sabia que ia me deparar com um problema: a viagem de volta! Horas de aeroporto, longos vôos… Como fazer?

Para quem está viajando para os Estados Unidos, e é lá que vai gastar suas horinhas no aeroporto (que podem me xingar, mas eu amo gastar umas horinhas neles, rs), pode ficar tranquilo! A maioria dos aeroportos no Estados Unidos (ou pelo menos os que conheço: Nova York, Miami, Atlanta, Los Angeles, Las Vegas, Houston, Dallas, São Francisco, San Diego e Chicago) tem opções saudáveis de sobra para se alimentar! Você vai encontrar frutas, ovos, carnes, drinks de proteína, iogurtes, refeições sem glúten, vegetarianas e por ai vai. São realmente muito fáceis para comer bem, o difícil é ignorar as guloseimas.

Para quem vai gastar essas horinhas em aeroportos em outros países, PODE SER que tenha mais dificuldade. Até mesmo aqui no Brasil, por exemplo. Eu e o Rodrigo amamos comer no Ráscal no aeroporto de Guarulhos antes de decolar, mas já na área de embarque não existem muitas opções. A mesma coisa acontece com o aeroporto do Rio de Janeiro.

Durante a nossa escala no Panamá (voamos pela Copa Airlines: São Paulo > Panamá > Los Angeles, o que é MUITO BOM para quem está indo para a Califórnia, pois a imigração é feita pela primeira vez no seu destino final, onde geralmente é bem menos tumultuado), demos uma volta pelo o aeroporto, para mostrar para vocês o que normalmente fazemos nessas situações.

1. Primeiro passo é identificar o quanto de tempo você tem nesta escala e onde é o seu portão. Isso é importante, pois assim você vai conseguir medir o seu tempo para buscar a sua refeição sem acabar se atrasando.
2. Feito isso, comece a identificar quais lojas/quiosques/restaurantes existem perto do seu portão. Se você não ficar feliz com nenhuma escolha, veja no mapa ou pergunte para alguém que trabalhe lá, onde mais teriam opções para uma alimentação mais leve. Claro que isso pode não funcionar muito, pois nem sempre o que é considerado “saudável” para alguns, é para a gente também, rs.
3. Com tudo isso mapeado, pense na divisão de macronutrientes ideal para essa refeição: proteína e gordura, proteína e carboidrato, carboidrato e gordura ou proteina, carboidrato e gordura. E agora começa o jogo de combina para montar a melhor opção, rs.
4. Não fique preso a pegar a refeição toda no mesmo estabelecimento, essa limitação pode dificultar sua escolha.
5. As vezes a opção de um carboidrato integral fica bem complicada. Nesse caso, opte por frutas, que apesar de carboidratos simples não contém farinha refinada.
6. Na falta até da opção da fruta, busque se alimentar com proteínas e gorduras, que dão bastante saciedade sem picos glicêmicos.
7. Como opções de gorduras, sempre buscamos nuts como amêndoas, castanhas e macadâmias, que são fáceis de achar, existem em porções pequenas e podem ser carregadas durante o voo.
8. Sempre tenha algumas doses de whey com você (leve em um pote pequeno e transparente para não ter problemas), elas quebram um suuuuuper galho!

Espero que tenham gostado 🙂 Quaisquer dúvidas, deixe um comentário aqui para a gente!

Agradecimento: